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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu quero é a dor!


Quando eu era uma criança rezava a Deus para me fazer adulto. O mundo infantil era muito simplista. Eu me sentia preso naquela carcaça tão estupidamente boba. Eu queria sentir o drama! O drama da vida adulta! Eu queria chorar! Eu queria não compreender meus sentimentos enquanto tento explicar o que sinto! Eu queria sentir a dor... a dor que os faz!Eu queria mesmo eram as cicatrizes do coração, não aquelas miseráveis cicatrizes de quando eu caia no chão. Eu queria mesmo era sofrer! Eu queria saber a dor de perder alguém, a dor de amar e não ser amado! Minha vida era muito feliz... Bobagem... De que aquilo servia? Vida de verdade não é assim! De nada adiantava me iludir! Oh Deus! Traga a mim a desgraça, a catástrofe, o rancor, o arrependimento. Coloque meus pés no chão, num chão de pregos, num chão de brasas, num chão de cadáveres. Eu quero é a dor.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Happyhour com os amigos. Amigos?



Nada melhor do que beber com o pessoal da faculdade no fim do dia. Nós falamos de tudo que vem a nossa cabeça, desde que no fim das contas o assunto se transforme em sexo. O que faz o papo ficar bem mais divertido, é claro. Além disso, melhor ainda é falar de sexo com o seu amigo gay que é diversão garantida. Os heterossexuais adoram conversar de sexo com gays e perguntar sobre coisas que eles não entendem na hora que duas pessoas do mesmo sexo estão entre quatro paredes. Contudo, nada melhor do que você beber no fim do dia, falar besteira, mas com seus outros amigos gays né? Nossa! Isso sim é uma excelente “Happyhour”. O que me fez parar para pensar a respeito da amizade entre gays e heterossexuais. Ela é possível? Um homossexual pode se sentir de fato incluído num grupo de amigos heterossexuais ou ele nada mais é do que uma figura caricata que serve de diversão 24 horas? Deveríamos ser amigos apenas de gays? Nós gays somos amigáveis, somos abertos a qualquer tribo? Eu sei! São muitas perguntas, mas vamos lá.
Eu acredito que a amizade entre gays e heteros seja possível sim. Nos dias de hoje com a difusão de que a homofobia é algo ruim, muitas pessoas que antes não eram, se tornaram mais receptivas a se relacionar com homossexuais. E, além disso, a televisão vem tornando o gay uma personagem intrínseca dentro das mais diversas produções (novelas, programas humorísticos, cinema, seriados, talkshows e etc) o que permite que as pessoas nos conheçam melhor e percebam que não somos bichos de sete cabeças com uma cabeça de cada cor. Alguns consideram essa exposição negativa, principalmente quando se diz respeito às produções tele-dramatúrgicas e programas de humor; pois eles transmitem uma imagem caricata do homossexual. Todavia, eu me pergunto se de fato a comunidade gay não tenha mergulhado num mundinho de superficialidade e exibicionismo, o qual é o mesmo universo das personagens gays caricatas. Obviamente, nós temos exceções de gays intelectuais e mais centrados, porém eu posso dizer com grande certeza que a esmagadora maioria dos gays infelizmente é as personagens caricaturadas mostradas na televisão. Não há como negar! Quem freqüenta o circuito GLS sabe que não estou mentindo. Sendo assim, é propício que os indivíduos, frequentadores ou não do circuito gay, associem a imagem caricata da TV a qualquer gay que você conhecer. Sim! Eu sei! Seria preconceituoso assumir que todo gay é igual! Entretanto, serve para a maioria. Por mais que as vezes você não esteja a fim de cair no personagem os heteros sempre vão te ver como uma diversão 24 horas, por que eles não entendem nossa personalidade. É óbvio que aquela sua amiga de infância e “clubber” de carteirinha carimbada pela “The Week”, "Cine Ideal" e “le Boy” vai te entender né, até por que ela se duvidar é mais gay do que você! O que eu quero dizer é que eles até podem ser teus amigos, porém poderão te associar com entretenimento, o que pode fazer você se sentir um pouco usado de vez em quando. Sendo assim, nós não devemos ser amigos de heteros? Eu não disse isso. Na verdade, justamente por isso devemos ser sim. Não incorpore essa personalidade humorística só para divertir seus amigos e fazer com que eles gostem de você. Seja você mesmo! Se você é naturalmente entretenimento 24 horas, ótimo! Porém, se você não é, não se deixe levar por essa onda só para ganhar a atenção de um bando de babacas. Quem gostar de você tende gostar pelo que você é... Eu particularmente sou inconstante, o que complica para os rotuladores de plantão.

Bom, tá! Tudo bem... Os heteros são babacas quando vão tratar seus amigos gays, mas então eu devo passar a conviver mais com outros gays né?! É... .... Teoricamente sim né, mas nós não somos muito receptivos. Os mais másculos não se misturam com os efeminados, os fortes não se misturam com os magros, os magros gostam de fazer inveja nos mais gordos. E assim vai. Eu defendo a teoria de que isso seja um reflexo da discriminação que nós somos obrigados a tolerar da sociedade e por isso fomos impregnados com esse ódio e tentamos culpar uns aos outros pela imagem negativa que as pessoas tem de nós. Outros dizem que nós apenas somos más pessoas. O real motivo eu não sei, mas ele não importa tanto. O que importa é o efeito final. Nós não somos amigáveis. Nossas amizades são baseadas nos mais fúteis níveis possíveis como condição financeira, status social, beleza física. É muito triste. É claro, que existem amizades verdadeiras e puras que vão durar anos e mais anos – um raio acaba de cair na minha casa e desmorona a parede da sala. O que eu venho criticar aqui é o comportamento das massas, não fique chateado. A não ser que você tenha se identificado, aí sim fique bastante chateado! Debulhe-se em lágrimas! Reavalie o seu comportamento perverso e espero do fundo do meu coração que você esteja carregando o ódio que a sociedade deposita em você.

Puta que pariu cara! Eu vou ser amigo de quem? Hetero é babaca, gay é escroto! Porra! Eu vou conversar com quem então? Converse com você mesmo. Você não precisa de ninguém para ser quem você é ou se sentir feliz. Ame a você mesmo mais do qualquer coisa no mundo, ame muito a sua família, seja feliz em casa. Sinta-se satisfeito só com você. Pois assim, a sua felicidade radiante vai atrair pessoas que vão querer ser felizes assim como você.

Para que ser você mesmo?


Às vezes você precisa escrever o que se passa pela sua cabeça sem se preocupar sobre o que será ou no que isso dará. Deixar as palavras saírem da sua mente e fluírem ao som da digitação do seu teclado. Por mais que alguns assuntos me persigam pelo direito de fala eu os ignoro. Minha natureza é transgressora. Todavia, a minha personalidade oposicionista não deveria ser a razão para eu me recusar a falar sobre algo. Todos deveríamos. Por que tudo tem de sempre estar relacionado com alguma coisa? Qual a razão de escrever ter de ter um objetivo? Uma finalidade! Ou qualquer justificativa que seja!

Eu não escrevo por que tenho um motivo. Na verdade eu mal faço idéia do que vai sair desse texto e nem muito menos se ele chegará a alguém. Entretanto, eu escrevo, pois assim quero fazê-lo nesse momento. Pois assim eu sinto! A nossa vida é sempre tão milimetricamente calculada, seja no trabalho ou na vida pessoal, cheia de regras, de imposições, de expectativas ou planos. O ser humano está sempre buscando uma forma de justificar, prever e de compreender o que está acontecendo ao seu redor, que perdeu a sua naturalidade. Sua humanidade. Essência? E quem disse que nos temos uma essência? Chega! Basta! Por que raios tudo tem de ter uma base? Um fundamento? Eu sou o que eu sou e é isso. Amanhã se eu quiser ser outro, eu o serei. Continuo sendo eu. Eu não preciso ser “Eu mesmo”, pois não existe “Eu mesmo”. “Eu mesmo” sou quem eu sou agora, que pode não ser quem eu serei amanhã. A inconstância é que nos move, são as incertezas e dúvidas que fazem o mundo se desenvolver.

Para que dar uma resposta? Para que preencher seus atos com motivos? Para que ser o mesmo você mesmo o tempo todo?

terça-feira, 20 de abril de 2010

O que é ser gay?

Ser gay é ser uma atriz, uma cantora, uma performista!
É ser um artista.
É expressar qualquer sentimento e situação através do rosto.
É irradiar felicidade e brilhar para todos com gosto.

É ser dramático, mas sempre simpático.
As vezes até lunático.


Ser gay está nos detalhes. Nos cuidados com a pele.
Naquela sua amiga Graziele.
Na forma de olhar.
No jeito de andar.
No vocabulário adjetivado. Na vasta semântica dos gestos!
Eu lhes digo: "Tem que ter vocação. Se tem algo que não somos é modestos."

É ser a personificação do poder.
O rosto do luxo.
É sentir uma força que vem de dentro que nem o leve emergi no mar por empuxo...
É dar todo um tom especial a qualquer coisa animada ou inanimada da terra.
Ser gay é declarar guerra.
Guerra contra a intolerância, a hipocrisia.
A homofobia.

Ser gay é nunca de mulher ter despeito.
Pois o gay sabe quem melhor faz no leito.

Ser gay é apreciar tudo o que o corpo masculino oferece.
É perceber a delicadeza daquela forma rústica.
É se permitir deflorado pela voz que sai daqueles pulmões de perfeita acústica.
É gostar com força. É gostar forte.
É saber extasiar-lhe de prazer seja ele sul ou norte.

Mas ser gay é efêmero. Não te enganes!
Não de momento.
Mas vai se esvaindo com o tempo.
A coreografia atinge o clímax, a música vai chegando ao fim e finalmente as cortinas se encaixam.
A platéia deixa o recinto sem aplausos. Não foi nada além do esteriótipo que tacham.
É hora de tirar todo aquele figurino pois não mais subirás ao palco.
Porém! Apesar disso tudo... Mesmo que ser gay não seja mais.
Sempre sobram algumas plumas e purpurinas na parte de trás.

TSSV

quarta-feira, 31 de março de 2010

Diva ou Bitch ?




A concepção negativa que alguns, geralmente, associam à imagem do homossexual o torna ou a torna vistos como egoístas, egocêntricos, superficiais, invejosos e uma séria de outras coisas mais. A personalidade invejosa do gay, fruto da imaginação popular, quando se diz respeito aos gays do sexo masculino, é canonizada obviamente ao sexo feminino. Uma vez que, é dotada a mulher a capacidade nata de satisfazer o sexo masculino, gerar filhos e é dela também o posto de objeto de desejo sexual masculino mais explorado pela mídia. A inveja que a imaginação popular incorporou ao gay do sexo masculino foi assim gerada, pois eles imaginam que os gays tenham ciúme da posição da mulher dentro desse mundo machista. Isso é verdade? A voz do povo é realmente a voz de Deus? Esse é o tema do meu post de hoje.

“ Os gays do sexo masculino desejam ser mulheres? Se é verdade, existem hipóteses que expliquem esse desejo?”

Primeiramente, isso não é completamente verdade. E eu não digo isso por que me envergonha ou incomoda os gays com tendências feminilizadas ou os transexuais. Eu não tenho nada contra eles e me simpatizo com qualquer homossexual. Ao contrário, de muitos gays por aí que defendem a idéia: “Se você quiser ser gay que seja homem pelo menos”. O que é um completo retrocesso aos avanços que nós homossexuais conseguimos na luta pela tolerância, já que ser masculinizado seria uma compensação à condição de ser gay. Muito me decepciona ver que dentro da própria comunidade gay existam tantos indivíduos com o pensamento que descrevi acima.
O desejo de sermos mulheres não é completamente verdade, pois a maioria dos gays está muito satisfeita com o seu sexo. Por mais que exista um número considerável de transexuais e homens que anseiem por uma cirurgia de troca de sexo, esse número não supera o de homens homossexuais. E o porquê é simples. A maioria dos gays gosta de contato entre homens. A imagem sexual ideal dos gays gira em torno do encontro de dois corpos másculos e viris. Por que motivo ele desejaria ser uma mulher? Não é uma imagem estimulante para gays, independentemente de passivo ou ativo, ver o desempenho sexual de uma mulher. Tanto pelo fato da mulher ser o oposto físico do ideal de homossexuais quanto por nem todo gay apreciar fazer o papel feminino numa relação sexual.
Outro motivo é que nós não nos sentimos em desvantagem quando se diz respeito em satisfazer sexualmente os homens. Até por que, a prática sexual entre os gays do sexo masculino é muito mais explorada do que entre os heterossexuais, que até hoje ainda enfrentam uma série de tabus. Eu, também não digo que, o sexo entre um homem e uma mulher é menos intenso, ele pode ser intenso; assim como entre dois homens pode não ser. O que eu digo é que os homens são naturalmente mais sexuais. Sendo assim, uma relação entre dois homens tem maior chance de ser intensa sexualmente do que entre um homem e uma mulher, já que ela é, indiscutivelmente, complicada quando se trata de sexo.
Entretanto, é claro, que isso não se aplica a toda a comunidade gay. Como eu havia dito anteriormente, há um grande número de transexuais e de homens que trocariam de sexo. Esses sim vêem na imagem do feminino algo admirável físico e socialmente. Os cabelos grandes, a pele delicada e lisa, a cintura levemente afinada, os seios e até o órgão sexual feminino. Eu costumo até dizer que os homens heterossexuais nunca gostarão de mulheres tanto quanto essa vertente de homossexuais, pois a “eles” a valorização da imagem do feminino é tão grande que é impossível se sentirem completos sem que se tornem mulheres.

Ok. Primeira pergunta respondida. Agora a segunda. Quais hipóteses explicariam isso?
Bom, desculpe decepcioná-los, mas eu não tenho nenhuma hipótese científica em mãos que explique esse evento. Dentre as pesquisas biológicas da origem da homossexualidade mais promissoras, nós temos a teoria dos hormônios pré-natais, a qual diz que por fatores genéticos os receptores localizados no hipotálamo – centro da sexualidade – responsáveis por interagir com hormônios andrógenos estariam em menor quantidade nos homens gays, ocasionando, num cérebro submasculinizado. Entretanto, não há pesquisas apresentando que o cérebro de transexuais ou de “Drag-queens” possua uma expressão mais deficiente em receptores para hormônios andrógenos durante o período intra-uterino.
Eu acredito que a diferença esteja em nossa imaginação, assim como a inveja que a sociedade acredita que o gay possua é apenas plausível dentro de suas cabeças. Se você não se sente satisfeito com o seu órgão sexual e você tiver condições de trocá-lo, FAÇA! Entretanto, isso é uma vontade que vem de dentro de cada um. Não é por que ele quer ser aquela vizinha da casa da frente. De fato, imagens femininas – as famosas divas -borbulham na mente dessa tribo, mas partir para inveja é uma patamar completamente oposto da admiração.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cientistas comprovam o que muitos duvidavam



“Nicknames”, é como chamam os norte-americanos o que chamamos aqui no Brasil de apelidos. Os apelidos são utilizados como forma de “informalizar” a relação com uma pessoa próxima com a evolução da intimidade. Nós também usamos os apelidos para descrever uma pessoa com uma característica forte ou até mesmo por um simples evento, do qual o indivíduo participou e passou a ser rotulado a partir daí.
Os apelidos podem ser carinhosos e muitas vezes nem um pouco ofensivos, podem servir como forma de demonstrar com uma palavra como aquela pessoa é querida. Como sei lá; docinho, bombonzinho e outros diminutivos clássicos. Entretanto, outros apelidos podem ser usados como artifício para ofender ou inferiorizar pessoas e como forma de discriminação.

Não é nenhuma novidade que os gays ainda sofrem imensa discriminação nos dias atuais mesmo com os intensos esforços de ONGs e outros grupos para espalhar uma boa impressão à sociedade a respeito da comunidade gay. Um dos reflexos dessa discriminação ainda intrínseca a sociedade são os “nicknames”, aos quais os gays são obrigados a ouvir diariamente em ambientes acadêmicos e até mesmo de trabalho. Alguns já até se acostumaram e levam com bom humor, mas para outros isso pode ser um grande incômodo que até prejudica sua auto-estima e desempenho nesses respectivos ambientes.

Os famosos bicha, biba, moçoila, mona e viado, são amplamente difundidos dentro do vocabulário popular quando se trata de descrever algum homossexual, cujo o nome não se sabe – e pouco se interessa de saber – ou na hora de ofender alguém que aprecie indivíduos do mesmo sexo. E tudo isso, por conta de dois motivos que são os que falarei no meu post de hoje:

“As pessoas têm uma mania, que considero como péssima, de rotular as outras e alguns homossexuais ainda não se sentem confortáveis o suficiente diante da sociedade a respeito da sua condição sexual.”


Pois é, as pessoas gostam de rotular as outras. E se isso não se aplica a você, pode ter certeza que se aplicará aos outros 99% dos leitores. Seja desde a infância quando o seu pai chama todos os seus amigos de molecada e quando você está jovem eles são a galera. Particularmente, eu considero um hábito tenebroso – mais uma palavra para o seu dicionário colorido, os gays adoram tenebroso - do ser humano. Isso por que, a raça humana é de um nível de complexidade tamanho que eu me recuso a crer numa palavra, por maior que seja, como detentora do poder de se referir a alguém – exceto o seu nome é claro – ou mesmo com o poder de descrever aquela pessoa. Resumir tudo o que ela é com dois fonemas. “É uma bicha”. Como se todos os gays fossem iguais! Isso é um despautério! Essa informação não deve ter chegado ao ouvido de algumas pessoas ainda, mas eu lhes farei esse favor. Sinto-lhes em informar mais os cientistas comprovaram que os gays também são seres humanos! Sim! Eu sei... é espantoso! SENDO ASSIM, NÓS SOMOS DIFERENTES COMO TODOS OS HUMANOS E NÃO UM BLOCO CHAMADO GENERICAMENTE DE BICHA.

O pior dos “nicknames” é como se não bastasse o viado, eles ainda faziam daquilo um diminutivo. “Viadinho”. Affzz. Muito me irritava isso. Porém, hoje não me incomodaria como antes. Sim! Eu chorei ... pouco?! Não! Muito! Chorei muito. Nos dias atuais se eu ouvisse isso eu apenas daria um sorriso e pensaria comigo o quão medíocre deve ser aquela pessoa por ter um pensamento tão pobre e achar que uma palavra pode dizer quem outra pessoa é. Muito menos uma palavra no diminutivo. Com isso, eu parei para refletir o porquê de antes eu ouvir aquelas palavras e ficar tão pra baixo. O que me fez perceber que no passado eu nao me sentia ajustado, não era satisfeito com a minha condição sexual. Eu tinha medo. Aquilo para mim era errado. Fatores esses que ainda afligem muitos dos gays que, nos assumidos chamamos de enrustidos. O fato de no passado eu me deixar resumir por uma palavra no diminutivo me fez sentir menor, deprimido. Sendo assim, não se deixe levar por essas palavras, pois se você se deixa levar por essas palavras vindas de mentes pobres você esta assinando atestado de tão pobre de conhecimento quanto elas. Alguém feliz, satisfeito e confortável com a sua condição sexual não se deixaria levar por uma coisa dessas. Caso você ainda não esteja confortável em ser gay, seja ao menos inteligente e ignore esses "haters".

- Ei viadinho? Bichinha?
- Nossa! Desta vez você se superou... Conseguiu usar 0,5% da capacidade mental humana média. Ainda bem que, você não acredita muito em ciência depois do que os cientistas disseram sobre os gays né?! Pois assim você tem uma boa argumentação para discordar do seu teste de quociente de inteligência quando ele der tão baixo. Quem sabe um dia você não conseguirá usar tantas palavras numa frase como eu?!Vai treinando... tem mona, moça, biba.